O segundo dia de desfiles da N46 do São Paulo Fashion Week foi marcado pela presença de algumas celebs na passarela. Deborah Secco e Camila Queiroz brilharam nas apresentações da Torinno e João Pimenta.
OSKLEN
Dando continuidade ao movimento ASAP (as sustainable as possible, as soon as possible), a Osklen apresentou a coleção ASAP Oceans, que faz parte de um manifesto maior em defesa dos mares e oceanos. As peças tem três inspirações principais: o pescador, nos looks mais rústicos e amplos, feitos em fibras naturais; o mergulhador, com as peças de neoprene e mais justas ao corpo, e a do cientista, simbolizado pela figura de Jacques Cousteau.
PATRICIA VIERA
O Peru e toda sua cultura foi a principal inspiração trazida pela grife Patricia Viera na edição N46 do SPFW. A estilista junto de seus ajudantes Natalia Rios, especialista em bordados feitos à mão, e Alexandre Matias, estilista com experiência na alta moda italiana, trouxe peças em couro e com motivos florais, que mesclavam o dourado e o prata com tons terrosos, rosa, verde, azul, cereja e marrom.
TORINNO
A marca de Luis Fiod estreou no SPFW com seu streetwear de luxo. A coleção apresentava três pilares: floresta, campo militar e demolição; cada um gera um grupo de shapes e estampas. Um dos destaques na passarela foi a musa Deborah Secco que desfilou com novo visual criado pelo beauty stylist Ale de Souza.
MODEM
Essa foi a estreia solo de André Boffano na Modem, depois três anos dividindo a direção criativa com Samuel Santos. O diálogo da grife com a arte continua, mas agora é usado para fazer um contraponto de fluidez à estrutura que é típica das roupas da grife. Entre as novidades da marca nessa nova fase, há as camisetas unissex (inéditas) e o maior número de acessórios (as sandálias com salto grosso de gota e as botas também com salto grosso vazado são lindas e há novos tamanhos e cores da bolsa Câmera Bag e as novas e mais bijoux assinadas pela GLA Acessórios).
JOÃO PIMENTA (FEMININO)
A coleção feminina do João Pimenta é 100% algodão, ou seja, não teve nem zíper ou botão em nenhuma das peças. Para isso, ele contou com o apoio da Sou de Algodão e de cooperativas que desenvolvem materiais especiais a partir da fibra. Um deles é o que João chama de couro vegano por sua aparência, mas na verdade, na Amazônia, ele é chamado de Guardião da Floresta e é feito pela Cooperflora. O Guardião é produzido dentro da mata e fica 15 dias ao relento pra aplicação de látex extraído da árvore. “Esse produto, se descartado, desaparece em três anos”, explica João.
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